O ordenamento do uso de solo e os recursos hídricos são dois dos sectores que em Portugal suscitam maior preocupação devido ao impacte das alterações climáticas.
Segundo referiu Paulo Canaveira, do Comité Executivo da Comissão para as Alterações Climáticas, esta manhã no Clima 2010, “tem-se também observado em Portugal uma tendência para a expansão de uma certa desertificação do sul do país, que pode ser contrariada com melhores práticas agrícolas, florestais ou de ordenamento”.
É precisamente para este sentido que caminha a recém-aprovada Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas, ou seja, numa perspectiva de ajustamento aos condicionamentos provocados por estas alterações.
Em complemento às políticas de mitigação, que visam reduzir a fonte do problema, ou seja a fonte de emissões, “a dimensão de adaptação às alterações climáticas olha para esta questão de outra forma: o clima vai seguramente mudar, isso está identificado e compreendido”, explica Paulo Canaveira.
“E como vai ter consequências na forma como vivemos e trabalhamos, nos sítios onde podemos morar ou onde instalar a indústria, obriga os países a adaptarem-se, a prepararem-se e a agir preventivamente, e não apenas quando há acidentes ou desastres”.
Alguns destes cenários de alteração climática são já possíveis de identificar, também em Portugal. Por exemplo, “calcula-se uma maior concentração de pluviosidade no Inverno, em curtos espaços de tempo, isto é, paradoxalmente, com menos chuva, teremos maior probabilidade de cheias”. Por sua vez, as ondas de calor e as secas ganham um papel mais preponderante no resto do ano.
De acordo com o Paulo Canaveira, “estes problemas vão reflectir-se a vários níveis, como no turismo, na agricultura, nas infra-estruturas rodoviárias e até mesmo na saúde pública”.
Para já, defende, “a lógica da Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas é identificar quais são as questões mais preocupantes, fazer o diagnóstico do que já se faz autonomamente, para depois definir o que falta fazer”.
“A intenção é ter uma resposta proactiva, com maior capacidade de resposta, do que reactiva”, conclui Paulo Canaveira.
O CLIMA 2010 – II Congresso Nacional sobre Alterações Climáticas decorreu de 27 a 29 de Maio, na EXPONOR, em Matosinhos.
Informações Adicionais.
Henrique Santos ymed – Comunicação Global
T: 966 708 385 henrique.santos@ymed.pt
Rua de Santo Isidro nº 55, 2750-067 Cascais T: 214 822 121 F: 214 869 305
Notícias APEA - CLIMA 2010
Segundo referiu Paulo Canaveira, do Comité Executivo da Comissão para as Alterações Climáticas, esta manhã no Clima 2010, “tem-se também observado em Portugal uma tendência para a expansão de uma certa desertificação do sul do país, que pode ser contrariada com melhores práticas agrícolas, florestais ou de ordenamento”.
É precisamente para este sentido que caminha a recém-aprovada Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas, ou seja, numa perspectiva de ajustamento aos condicionamentos provocados por estas alterações.
Em complemento às políticas de mitigação, que visam reduzir a fonte do problema, ou seja a fonte de emissões, “a dimensão de adaptação às alterações climáticas olha para esta questão de outra forma: o clima vai seguramente mudar, isso está identificado e compreendido”, explica Paulo Canaveira.
“E como vai ter consequências na forma como vivemos e trabalhamos, nos sítios onde podemos morar ou onde instalar a indústria, obriga os países a adaptarem-se, a prepararem-se e a agir preventivamente, e não apenas quando há acidentes ou desastres”.
Alguns destes cenários de alteração climática são já possíveis de identificar, também em Portugal. Por exemplo, “calcula-se uma maior concentração de pluviosidade no Inverno, em curtos espaços de tempo, isto é, paradoxalmente, com menos chuva, teremos maior probabilidade de cheias”. Por sua vez, as ondas de calor e as secas ganham um papel mais preponderante no resto do ano.
De acordo com o Paulo Canaveira, “estes problemas vão reflectir-se a vários níveis, como no turismo, na agricultura, nas infra-estruturas rodoviárias e até mesmo na saúde pública”.
Para já, defende, “a lógica da Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas é identificar quais são as questões mais preocupantes, fazer o diagnóstico do que já se faz autonomamente, para depois definir o que falta fazer”.
“A intenção é ter uma resposta proactiva, com maior capacidade de resposta, do que reactiva”, conclui Paulo Canaveira.
O CLIMA 2010 – II Congresso Nacional sobre Alterações Climáticas decorreu de 27 a 29 de Maio, na EXPONOR, em Matosinhos.
Informações Adicionais.
Henrique Santos ymed – Comunicação Global
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