terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Governo Britânico aposta nas energias renováveis


Alguns especialistas britânicos de energias renováveis e empresários portugueses reuniram-se em Lisboa para falar das “Oportunidades de Microgeração no Reino Unido”.

O evento que foi organizado pela Embaixada Britânica em Portugal e pela Secção de Comércio & Investimento (representação portuguesa do UKTI – UK Trade & Investment) decorreu no início da semana passada e tinha como objectivo apresentar a estratégia do Reino Unido relativamente às energias renováveis.

Neste momento, as energias renováveis no Reino Unido representam 2,5% da produção de energia mas pretendem atingir os 20% até 2020. “É um plano ambicioso, mas alcançável. O Reino Unido apresenta, ainda, potencialidades por explorar e tendo em conta o trabalho desempenhado por Portugal neste sector, as empresas portuguesas podem dar um forte contributo,” explicou o Embaixador Alexander Ellis.

Um dos especialista presentes foi Anthony Heywood do Building Research Establishment (BRE), que afirmou que “o mercado Britânico está preparado para o crescimento graças ao Feed-in Tariffs e o Renewable Heat Energy”, dois incentivos introduzidos recentemente e que potenciam as renováveis de pequena escala como solar, digestão anaeróbica, eólica e hídrica. De acordo está James Beal, consultor externo do UKTI na área das renováveis, que considera que esta “é a altura
ideal para investir no sector energético”. Segundo o especialista, o Reino Unido para além dos incentivos, proporciona um enquadramento legal favorável. Da estratégia para os próximos dez anos faz parte, também, a obrigatoriedade, imposta às empresas produtoras de electricidade, de aumentarem a produção com base em fontes renováveis.

A Self Energy é uma empresa portuguesa que actua no sector de energia no Reino Unido, desde 2007. Segundo Miguel Matias da Self Energy “este é o mercado mais liberalizado da Europa, com muitos players, mas, ao mesmo tempo, com muitas oportunidades de negócio.” O empresário aponta como principais pontos fortes para a entrada neste mercado o risco mínimo do investimento, as poupanças que é possível proporcionar aos clientes e a existência de tecnologias maduras específicas para o sector.

Notícias Indústria e Ambiente.

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