Até dia 15 de Agosto deste ano, registou-se em Portugal um total de 14,661 ocorrências, sendo que 2.449 foram incêndios florestais e 12.212 fogachos.
Isto resultou num total de área ardida de 71.687 hectares,o que corresponde a espaços destruídos pelos fogos em povoamentos (14.921ha) e matos (56.766ha).Os dados são da Autoridade Florestal Nacional (AFN) que lançou o relatório provisório de Incêndios Florestais onde faz uma análise das ocorrências e áreas ardidas em Portugal, até 15 de Agosto de 2010, comparando com os números registados nos últimos 9 anos.
Quando se tem em atenção aos dados dos anos anteriores, pode-se dizer que o total de ocorrências deste ano é menor do que a média dos últimos nove anos (15.058), só em 2001 e de 2007 a 2009 é que o número de ocorrências registado foi menor. Mas no que toca à área ardida, a verdade é que o total atingido até Agosto deste ano (71.687), está próximo da média dos 9 anos anteriores (102.649), representando 70% da média calculada entre 2000-2009.
Em 2010, o maior número de ocorrências tiveram lugar no distrito do Porto (4.125 ocorrências), contudo o distrito da Guarda regista, de longe, a maior área ardida com 16.347ha destruídos pelo fogo, seguido do distrito de Viana do Castelo que conta com menos 12.018ha de espaço florestal.
Por fim, em termos de meses onde ocorreram mais incêndios, só nos primeiros 15 dias de Agosto foram registadas ocorrências superiores às do mês de Julho, 5.925 e 5.283 respectivamente.
A AFN refere que as condições meteorológicas que se têm verificado durante os últimos meses de verão, dando o parecer do Instituto de Meteorologia: “no período de 1 a 12 de Agosto, o território continental registou uma média da temperatura máxima do ar de 33,9ºC, o que significa uma anomalia de + 5,1ºC em relação ao valor normal de 1971-2000 (28,8ºC) para este mês. Relativamente à temperatura mínima do ar, no período em análise registou-se uma média de 18.2ºC, traduzindo-se numa anomalia de +2,7ºC, em relação ao respectivo valor normal do mês (15,5ºC).”. A Autoridade Florestal Nacional concluiu: “Estas condições traduziram-se num aumento significativo do risco meteorológico de incêndio e, consecutivamente, do índice de severidade
diário, resultando em maiores dificuldades no controlo e supressão dos incêndios florestais. Esse facto terá contribuído para o incremento da área ardida na primeira quinzena de Agosto, muito embora os valores se mantenham abaixo da média do decénio.”
Notícias Indústria e Ambiente.
Isto resultou num total de área ardida de 71.687 hectares,o que corresponde a espaços destruídos pelos fogos em povoamentos (14.921ha) e matos (56.766ha).Os dados são da Autoridade Florestal Nacional (AFN) que lançou o relatório provisório de Incêndios Florestais onde faz uma análise das ocorrências e áreas ardidas em Portugal, até 15 de Agosto de 2010, comparando com os números registados nos últimos 9 anos.
Quando se tem em atenção aos dados dos anos anteriores, pode-se dizer que o total de ocorrências deste ano é menor do que a média dos últimos nove anos (15.058), só em 2001 e de 2007 a 2009 é que o número de ocorrências registado foi menor. Mas no que toca à área ardida, a verdade é que o total atingido até Agosto deste ano (71.687), está próximo da média dos 9 anos anteriores (102.649), representando 70% da média calculada entre 2000-2009.
Em 2010, o maior número de ocorrências tiveram lugar no distrito do Porto (4.125 ocorrências), contudo o distrito da Guarda regista, de longe, a maior área ardida com 16.347ha destruídos pelo fogo, seguido do distrito de Viana do Castelo que conta com menos 12.018ha de espaço florestal.
Por fim, em termos de meses onde ocorreram mais incêndios, só nos primeiros 15 dias de Agosto foram registadas ocorrências superiores às do mês de Julho, 5.925 e 5.283 respectivamente.
A AFN refere que as condições meteorológicas que se têm verificado durante os últimos meses de verão, dando o parecer do Instituto de Meteorologia: “no período de 1 a 12 de Agosto, o território continental registou uma média da temperatura máxima do ar de 33,9ºC, o que significa uma anomalia de + 5,1ºC em relação ao valor normal de 1971-2000 (28,8ºC) para este mês. Relativamente à temperatura mínima do ar, no período em análise registou-se uma média de 18.2ºC, traduzindo-se numa anomalia de +2,7ºC, em relação ao respectivo valor normal do mês (15,5ºC).”. A Autoridade Florestal Nacional concluiu: “Estas condições traduziram-se num aumento significativo do risco meteorológico de incêndio e, consecutivamente, do índice de severidade
diário, resultando em maiores dificuldades no controlo e supressão dos incêndios florestais. Esse facto terá contribuído para o incremento da área ardida na primeira quinzena de Agosto, muito embora os valores se mantenham abaixo da média do decénio.”
Notícias Indústria e Ambiente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário